A busca da realidade essencial
Deitado em seu
berço, um bebê olha encantado um móbile colorido girando sobre seu leito,
enquanto suga prazerosamente os dedinhos do pé, em um processo de descoberta do
próprio corpo e do mundo ao seu redor. Suas expressões corporais e os seus
olhinhos atentos e curiosos parecem querem dizer: “O que é isso que experimento
a cada instante? O que é essa coisa que escuto e vejo que percebo pelo nariz,
pela boca ou por toda a pele? Como tudo isso funciona?”.
Como você pode
perceber, investigar o mundo em que vivemos é uma experiência humana básica e
necessária para nossa adaptação à realidade, à vida, à existência. No entanto,
com o passar do tempo, depois de aprender o que parecia ser mais relevante para
a própria subsistência, a maioria das pessoas tende a esquecer desses momentos
de encantamento e descoberta da realidade.
A filosofia,
porém – junto com a ciência -, mantém acesa essa chama, indagando de maneira
metódica e racional o que é esse mundo que nos envolve e nos penetra. No campo
propriamente filosófico, as investigações mais radicais sobre o mundo e a
realidade pertencem a metafísica.
A metafísica busca a realidade fundamental das coisas, isto
é, sua essência. Por isso, desde a
Antiguidade, com Aristóteles, esse tipo de investigação foi definido como ciência do ser enquanto ser. Ou seja,
trata-se de uma investigação que tem mais especificamente o ser por objeto de estudo. Mas o que é o
ser? E o que quer dizer essa expressão “ser enquanto ser”?
manda uma solicitação pra mim no face bryan bellmont
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