segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Alguns tipos de filosofia - parte 2

Filosofia da linguagem

Filosofia da linguagem é o ramo da filosofia que estuda a essência e natureza dos fenômenos linguísticos. Uma das principais características da filosofia da linguagem é a maior diferença entre o ser humano e os outros seres que existem no mundo. Ela trata, de um ponto de vista filosófico, da natureza do significado linguístico, da referência, do uso da linguagem, do aprendizado da linguagem, da criatividade dos falantes, da compreensão da linguagem, da interpretação, da tradução, de aspectos linguísticos do pensamento e da experiência.

 As principais questões investigadas pela disciplina são:



  •  Como as frases compõem um todo significativo? O que é o significado das "partes" (palavras) das frases?
  • Qual a natureza do significado? O que é o significado?
  • O que fazemos com a linguagem? Como a usamos socialmente? Qual sua finalidade?
  • Como a linguagem se relaciona com a mente do falante e do intérprete?
  • Como a linguagem se relaciona com o mundo?
Os filósofos da linguagem não se ocupam muito do que significam palavras ou frases individuais. Qualquer dicionário ou enciclopédia podem resolver o problema do significado das palavras. O mais interessante é o que significa para uma palavra ou frase significar alguma coisa. Por que as expressões têm os significados que têm? Como uma expressão pode ter o mesmo significado de outra? E, principalmente: qual o significado de "significado"?
A filosofia da linguagem investiga a relação entre o significado e a verdade. Frases sem significado podem ser verdadeiras ou falsas? E as frases sobre coisas que não existem, como o Papai Noel (Pai Natal)? Quando dizemos que algo é verdade, o que é verdadeiro? A frase?
A questão do aprendizado da linguagem levanta algumas questões interessantes. É possível haver pensamento sem linguagem? O quanto a linguagem influencia o conhecimento do mundo. É possível raciocinar sem linguagem? Entre outras. 


Filosofia da linguística 

A Filosofia da Linguística é um ramo da Filosofia da Ciência voltado especificamente à Linguística. Trata-se de um campo de estudos à Filosofia da Física, a Filosofia das Ciências da Vida, à Filosofia da Matemática, etc. Esta resposta nos deixa, no entanto, com a necessidade de dizer o que é a Filosofia da Ciência, área dos estudos filosóficos de que a Filosofia da Linguística faz parte.
E o que é, então, a Filosofia da Ciência?
Filosofia da Ciência é a aplicação de métodos filosóficos a problemas filosóficos que surgem no contexto dos estudos científicos. Embora essa não seja uma caracterização muito elucidativa, ela nos permite dividir a questão inicial em questões menores e (relativamente) mais fáceis de responder: o que é ciência? Que são problemas filosóficos? Quais são os métodos filosóficos? Como esses problemas surgem em diferentes campos - e em diferentes estágios - da investigação científica? 


                                                                                                                            José Borges Neto


Filosofia da religião 

A Filosofia da Religião é uma das divisões da filosofia. Tem por objetivo o estudo da dimensão espiritual do homem desde uma perspectiva filosófica (metafísica, antropológica e ética), indagando e pesquisando sobre a essência do fenômeno religioso. Em síntese, sua pergunta fundamental é: "O que é, afinal, a religião?".
Para o estudo da filosofia da religião são usados os métodos histórico-crítico comparativo, o filológico e o antropológico. O primeiro deles compara as várias religiões no tempo e no espaço, em busca de seus aspectos mais comuns e suas diferenças, para verificar o que constitui a essência do fenômeno religioso. O segundo faz o estudo comparativo das línguas, visando encontrar as palavras utilizadas para descrever e expressar o sagrado e suas raízes comuns. O terceiro método procura reconstruir o passado religioso tendo por base a etnologia (estudo dos povos primitivos e atuais, suas instituições, crenças, rituais e tradições). A Filosofia da Religião deve fazer uma adequada conjugação desses métodos "para obter a melhor soma de elementos para chegar à conclusão mais correta sobre a essência da religião e suas características universais."


 Filosofia do direito 

A Filosofia do Direito é o campo de investigação filosófica que tem por objeto o Direito. Ela pode ser definida como o conjunto de respostas à pergunta “o que é o direito?”, ou ainda como o entendimento da natureza e do contexto do empreendimento jurídico.
A Filosofia do Direito coloca para si mesma a permanente pergunta acerca dos objetivos, finalidades e metas que precisa alcançar a fim de ser significativa e oferecer uma contribuição específica e diferenciada aos acadêmicos e profissionais do Direito. De qualquer modo à Filosofia do Direito compete oferecer ao acadêmico e ao profissional do Direito a possibilidade de pensar e re-pensar de forma crítica os diversos elementos que compõem o vasto universo jurídico.  


Filosofia analítica  

A Filosofia analítica é uma vertente do pensamento contemporâneo, reivindicada por filósofos bastante diferentes, cujo ponto comum é a ideia de que a filosofia é análise - a análise do significado dos enunciados - e se reduz a uma pesquisa sobre a linguagem.
Os primeiros filósofos analíticos foram Frege, Russell, George Edward Moore e Ludwig Wittgenstein.  Há várias correntes dentro da filosofia analítica; dentre elas, o positivismo lógico, que se distingue pela rejeição de toda e qualquer metafísica. Neste contexto, convém destacar o Círculo de Viena, de corte neopositivista, fundado por Moritz Schlick e constituído por filósofos e lógicos austríacos e alemães: Carnap, eventualmente Hans Reichenbach e, em seus primeiros tempos, Wittgenstein. Suas teses foram proclamadas num manifesto, Concepção científica do mundo. 


Filosofia da física 

Considerando-se que a Física sempre esteve associada à Filosofia Natural desde a antiguidade até tempos mais recentes, pode-se considerar que a Filosofia da Física seja a mais antiga disciplina filosófica da história. A reflexão humana sobre o mundo físico precedeu historicamente a reflexão sobre a natureza de nossos próprios pensamentos e de nossas interações sociais com outros seres humanos. No entanto, Filosofia da Física, como disciplina, surge durante o Renascimento e começa a ser aprofundada durante o Iluminismo, tendo um caráter mais epistemológico com o avançar dos séculos.
A Filosofia da Física envolve uma combinação de assuntos conceituais, metodológicos, epistemológicos e até mesmo metafísicos. Um dos primeiros estudos da Filosofia da Física foi refletir que a Física lida com os componentes mais fundamentais do Universo. Surge daí um pensamento onde possivelmente tudo deva ser reduzido a isso; surge então o determinismo científico, onde tudo que existe não passa de simples partículas e que os movimentos destas são para sempre determinados quando se mensuram as posições e as velocidades de todas as partículas no momento atual.
Os cientistas em Física usam o método científico para validar uma teoria, usando uma aproximação metodológica para comparar as implicações da teoria com as conclusões obtidas de experimentos e observações especialmente conduzidos para testar a teoria. Os experimentos e observações são feitos com propósito pré-definido, para se coletar e comparar os dados obtidos por estes com as previsões e teses feitas por um físico teórico, assim ajudando na validade ou não de uma teoria.
 


 Filosofia da biologia

Filosofia da biologia (raramente chamada de Biofilosofia) é um subramo da Filosofia da Ciência, e contém inserida nela a Epistemologia, a Metafísica e a Ética; e a biofilosofia é um ramo das Ciências Biológicas e Ciências Biomédicas. Apesar de os Filósofos das Ciências e Filósofos em geral estarem há muito tempo interessados em biologia (Aristóteles, Descartes e também Kant), a filosofia da biologia apareceu apenas como um campo independente da filosofia nas décadas de 1960 e 1970, quando os filósofos das ciências começaram suas pesquisas com o desenvolvimento da biologia, desde o nascimento do Neodarwinismo nas décadas de 1930 e 1940, e com a descoberta da estrutura do Ácido desoxirribonucleico em 1953 até os mais recentes avanços na Engenharia genética.
Atualmente, a Filosofia da Biologia tornou-se visível, como uma ciência bem fundamentada - com seus próprios jornais, conferências e organizações profissionais. Geralmente, esses autores poderiam ser vistos como seguidores da tradição Empírica, favorecendo as teorias Naturalistas e Psicanalista sobre os seus correlativos. Muitos filósofos contemporâneos da biologia estão se esquivando das tradicionais discussões sobre as distinções entre vida e não-vida. Ao invés disso, eles examinam as práticas, teorias, e conceitos dos biólogos em vista de um melhor entendimento da Biologia como uma disciplina científica (ou grupos de ramos científicos).


Antropologia filosófica 

A Antropologia Filosófica é a antropologia encarada metafisicamente; é um ramo da filosofia que investiga a estrutura essencial do Homem. No entanto, este ocupa o centro da especulação filosófica, sendo que tudo se deduz a partir dele; a partir dele se tornam acessíveis as realidades, que o transcendem, nos modos de seu existir relacionados com essas realidades. Ou seja, a antropologia filosófica é uma antropologia da essência e não das características humanas. Ela se distingue da antropologia mítica, poética, teológica, e científico natural ou evolucionista por dar uma interpretação basicamente ontológica do homem.

Boa Tarde, gente este post é continuação do último artigo que eu postei, ok?Beijos e boa leitura pra vocês :) :*
Ah e se tiverem alguma dúvida deixem nos comentários ou entre em contato >> jeniferbelles@gmail.com <<

Fonte: www.wikipedia.com - www.âmbitojuridico.com.br

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